Resultados do marcador: 26ª edição da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), participou nesta terça-feira (20/5) da 26ª edição da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, promovida pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), e defendeu a descentralização da gestão pública como caminho para políticas mais eficazes. O evento, considerado o maior da América Latina no setor, ocorre no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília, e reúne cerca de 13 mil participantes, incluindo mais de 3 mil prefeitos de todas as regiões do país.
Durante o painel “Autonomia municipal: a força que transforma o Brasil”, Caiado destacou que o fortalecimento dos entes federados é essencial para aproximar as ações do poder público das reais demandas da população. “Se Goiás é, hoje, o estado mais bem avaliado do Brasil, com nossa gestão alcançando 86% de aprovação, é porque governamos diretamente com os prefeitos, que conhecem de perto as necessidades da população”, afirmou. “Defendo a autonomia de estados e municípios. É menos Brasília e mais interior do Brasil. Assim é que os benefícios chegam de verdade para quem mais precisa”, completou.

Durante o encontro, o governador apresentou programas do Governo de Goiás que têm impacto direto nos municípios. Caiado também criticou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, elaborada pelo governo federal, por representar, segundo ele, uma ameaça à autonomia dos estados. “A segurança pública dada pelos estados é o que garante liberdade para os prefeitos trabalharem”, afirmou.
Sobre a reforma tributária, o governador defendeu a participação ativa dos municípios nas discussões sobre os critérios de repartição de receitas. “Querem transferir a arrecadação para um comitê gestor em Brasília, que depois repassaria os recursos. Mas os gestores não foram eleitos para receber mesada. Eles têm capacidade de gerar desenvolvimento e precisam de garantias constitucionais de autonomia, tanto na área econômica quanto na segurança. Não podemos permitir retrocessos”, alertou.