Dos 194 filiados que participaram da votação no município goiano, Cassiana recebeu 163 votos, garantindo a vitória com ampla margem. A segunda colocada, Marinalda, obteve 26 votos. Também foram registrados 2 votos nulos e 3 em branco.

Cassiana assume o cargo anteriormente ocupado por Didi Viana, que esteve à frente do diretório nos últimos anos e foi responsável por liderar a reestruturação partidária na cidade. A nova presidenta terá a missão de coordenar as ações internas e representar o PT nos debates políticos locais. “Se queremos mudança de verdade, precisamos ocupar os espaços de liderança… E nós, mulheres, temos um papel fundamental nisso.”

Executiva Estadual

Na disputa pela presidência estadual do partido em Goiás, a deputada estadual Adriana Accorsi foi eleita com 149 votos, superando o Professor Luiz Carvalho, que obteve 21 votos. A chapa “Somos Todos e em Movimento Goiás” recebeu 145 votos, seguida por “BR 23”, com 142 votos, e “PT União Esperança”, com 1 voto. Houve ainda 3 votos nulos e 2 em branco.

À esquerda, Guilherme Sigmaringa Seixas, recebendo os cumprimentos do Jacy Afonso, presidente anterior do PT-DF. Foto: Reprodução

Diretório Distrital

No Distrito Federal, o novo presidente do PT é Guilherme Sigmaringa Seixas, que venceu com 4.534 votos — mais do que o dobro obtido pela segunda colocada Rejane Pitanga. O resultado já era esperado, já que o candidato vinha consolidando sua liderança e conquistando o apoio das principais lideranças locais.

Diretório Nacional

A definição da nova presidência nacional do PT ainda está indefinida. A apuração foi interrompida após judicialização do processo eleitoral. A deputada federal Dandara Tonantzin (PT-MG) entrou na Justiça para garantir sua candidatura, contestando uma decisão interna que a havia impedido de concorrer por supostas pendências no pagamento de taxas partidárias.

Embora a Justiça tenha deferido o pedido da parlamentar, o partido alegou não haver tempo hábil para imprimir e distribuir as cédulas de votação em todos os municípios de Minas Gerais. Com isso, o estado não participou da eleição nacional neste domingo, como ocorreu nas demais unidades da federação.

Segundo dirigentes petistas, Minas Gerais representa cerca de 10% do colégio eleitoral do PT. Integrantes do partido, inclusive aliados de Edinho Silva — favorito na disputa e apoiado pelo presidente Lula —, reconhecem que a ausência dos votos mineiros pode impactar o resultado final.

A direção nacional do PT deve aguardar a conclusão da votação em Minas Gerais para avaliar se será possível divulgar um resultado oficial ou se será necessário adiar a proclamação definitiva.