O cantor Hungria foi diagnosticado com intoxicação por metanol, segundo confirmou o último boletim médico divulgado nesta terça-feira (7). O documento indica que o artista foi exposto ao álcool tóxico após ingerir uma bebida alcoólica possivelmente adulterada.

De acordo com exames realizados pelo Laboratório Richet, da Rede D’Or, o sangue do cantor apresentou 0,54 mg/dL de metanol, valor superior ao limite de referência, que é de até 0,25 mg/dL. O resultado foi liberado no dia 6 de outubro e confirma o quadro de intoxicação. A equipe médica aguarda ainda o resultado da contraprova laboratorial.

Hungria foi tratado conforme o protocolo médico para casos de intoxicação por metanol, com o uso de antídoto e hemodiálise precoce, medidas fundamentais para sua boa recuperação.

O cantor recebeu alta hospitalar no último domingo (5), segundo a assessoria do Hospital DF Star, onde ficou internado. Ainda de acordo com a unidade, ele deve seguir em acompanhamento ambulatorial e continuar os cuidados clínicos sob a supervisão do Dr. Leandro Machado.

O boletim informa que Hungria apresenta excelente evolução clínica e está retomando gradualmente sua agenda de shows, com acompanhamento médico contínuo.

Casos em Brasília foram descartados

Na semana passada, o ministro da Saúde chegou a comentar sobre a situação e confirmou que os casos suspeitos de intoxicação por metanol em Brasília foram descartados após exames laboratoriais.

“Por enquanto, temos casos confirmados concentrados em São Paulo. Foram identificados dois no Paraná, que faz divisa com São Paulo. As notificações no resto do país são importantes, mas não há nenhum caso confirmado. Os casos na Bahia e no Espírito Santo também foram descartados. Em Brasília, os casos suspeitos foram eliminados do ponto de vista laboratorial. É importante aguardar o esclarecimento total da situação para que a gente não corra riscos neste momento”, disse o ministro.