Depois da repercussão, Flávio Bolsonaro confirma candidatura à presidência nas redes sociais

Após a repercussão da indicação do ex-presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro confirmou, por meio das redes sociais, que será candidato à Presidência da República.

Em postagem dividida em quatro trechos, o senador falou sobre a indicação, os desafios que considera prioritários e o compromisso que pretende assumir:

No primeiro trecho, Flávio destacou a responsabilidade recebida:
“É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação. Eu não posso, e não vou, me conformar ao ver o nosso país caminhar por um tempo de instabilidade, insegurança e desânimo.”

Em seguida, citou problemas que vê no país:
“Eu não vou ficar de braços cruzados enquanto vejo a esperança das famílias sendo apagada e nossa democracia sucumbindo. O nosso país vive dias difíceis, em que muitos se sentem abandonados, aposentados são roubados pelo próprio governo, narco-terroristas dominam cidades e exploram trabalhadores, estatais voltaram a ser saqueadas, novos impostos não param de ser criados ou aumentados, nossas crianças não têm expectativas de futuro. Ninguém aguenta mais!”

O senador também mencionou sua fé e motivação pessoal:
“Mas eu creio em um Deus que não abandona nossa nação. Eu creio que Ele levanta pessoas e inicia novos tempos quando o povo clama por justiça. Eu creio que nenhum cativeiro é maior do que o poder de Deus para libertar.”

Por fim, reafirmou o compromisso com a missão e com o país:
“Eu me coloco diante de Deus e diante do Brasil para cumprir essa missão. E sei que Ele irá à frente, abrindo portas, derrubando muralhas e guiando cada passo dessa jornada. Que Deus abençoe o nosso povo! Que Deus abençoe o nosso Brasil!”

A candidatura de Flávio Bolsonaro altera o cenário político da direita. Michelle Bolsonaro deve disputar o Senado pelo Distrito Federal, enquanto o vice da chapa deve ser indicado por um partido de centro. Pelo lado governista, setores do PT defendem a repetição da chapa Lula-Alckmin.