O Jornal Opção Entorno conversou com o mestre em imagem e som, André Fischer, autor de sete livros publicados, entre eles, o “Manual Ampliado de Linguagem Inclusiva”. Ele falou sobre a dinâmica da oficina que ministrará na Casa Buriti. “Falaremos sobre como escrever e como falar de maneira a não reproduzir preconceitos e estereótipos, uma vez que a língua portuguesa é muito marcada por esse masculino genérico. Sobretudo, a gente tende a apagar e invisibilizar as mulheres, por exemplo. Então, vamos utilizar técnicas para diminuir essa marcação tão forte de gênero, além de outros tipos de vocabulários que também devem ser evitados, para que assim a linguagem se torne mais inclusiva”, enfatizou.

O treinamento será voltado para a equipe que trabalha com os podcasts, segundo Fischer, que complementou: “Será para o pessoal de comunicação, para fazer essa sensibilização. E para um público mais jovem também, que vai utilizar exemplos do cotidiano para aplicar neste trabalho que está sendo desenvolvido na Casa Buriti”.

A comunicação inclusiva respeita as necessidades e características de cada pessoa, levando em conta suas habilidades, deficiências e origens étnicas, culturais e sociais, além de ser uma ferramenta poderosa para combater a discriminação, o preconceito e os estereótipos. Segundo André, quando valorizamos a diversidade de opiniões e experiências, abrimos espaço para diálogos mais ricos e construtivos, melhorando o entendimento mútuo e promovendo a igualdade.

Leia também:

Planaltina de Goiás promove palestra sobre autismo e educação inclusiva