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Os investimentos de R$ 50 milhões são do Fundo de Proteção Social do Estado (Protege), o projeto é uma parceria do Governo de Goiás, por meio do Gabinete de Políticas Sociais (GPS) e da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC).

A iniciativa tem como objetivo transformar a realidade de trabalhadores que hoje atuam em feiras livres e mercados improvisados, muitas vezes em condições precárias. A nova estrutura deve impactar diretamente mais de 5 mil pessoas, entre comerciantes e consumidores da região.

Estrutura moderna e serviços públicos integrados

O novo centro comercial terá dois andares. O térreo será destinado à venda de hortifrutis e carnes, enquanto o segundo piso vai concentrar lojas de roupas, praça de alimentação, unidade do Vapt Vupt e salas de coworking para a realização de cursos profissionalizantes.

Para o secretário Joel de Sant’Anna Braga Filho, titular da SIC, o Mercadão é mais que uma obra física, trata-se de uma reorganização do comércio regional. “A proposta do Mercadão Goiano é reorganizar as feiras de alimentação, confecção e hortifrúti, oferecendo mais conforto às famílias e aos consumidores do Entorno do Distrito Federal, além de fomentar a economia de toda a região”, afirmou.

Projeto-piloto deve ser expandido para outras cidades

O Mercadão de Águas Lindas é o projeto-piloto de um plano mais amplo do Governo de Goiás para desenvolver economicamente os municípios do Entorno do Distrito Federal. Cidades como Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás já iniciaram obras de estruturas semelhantes.

A proposta é criar um cinturão de desenvolvimento econômico organizado no Entorno de Brasília, com espaços comerciais modernos, seguros e que proporcionem melhores condições de trabalho e atendimento à população.

Segundo a Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços, a meta é fomentar o empreendedorismo local, estimular a geração de empregos e melhorar a qualidade de vida nas regiões atendidas. A previsão é que os próximos Mercadões sigam o mesmo modelo de Águas Lindas, com foco em acessibilidade, serviços públicos integrados e sustentabilidade.