Passageira é presa em Brasília após comentário sobre bomba durante check-in
27 outubro 2025 às 16h00

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A Justiça Federal decidiu não assumir o caso da passageira Karyny Virgino Silva, presa no domingo (26) no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. A juíza Pollyana Kelly Maciel Medeiros Martins Alves afirmou que a situação deve ser analisada pela Justiça Comum do Distrito Federal, já que o episódio não ocorreu dentro de uma aeronave nem envolve interesses da União.
A prisão da mulher aconteceu após uma declaração feita durante o check-in de uma companhia aérea. Ao ser questionada se havia algo irregular em sua mala, ela respondeu: “só se for uma bomba”. A fala levou o atendente a acionar a Polícia Federal, que montou um esquema de segurança no aeroporto.
A passageira, que é funcionária de um banco, estava acompanhada de uma amiga. As duas haviam viajado para Brasília a fim de participar dos jogos entre empregados da instituição, mas apenas Karyny foi detida e levada para a Superintendência da PF.
O caso foi enquadrado no artigo 261 do Código Penal, que trata de atentado contra a segurança de transporte, ao expor a perigo ou dificultar a navegação aérea.
A defesa da passageira pediu liberdade provisória ainda no domingo, alegando que não houve intenção criminosa, além de destacar que ela possui residência fixa e não tem antecedentes.
