DF e Goiás avançam em proposta para unificar taxa de acostagem na Rodoviária do Plano Piloto

Durante reunião promovida pela Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF), foi apresentada a proposta de unificar as taxas cobradas pelo uso do acostamento pelos ônibus que param na Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília.

O encontro contou com a participação da Secretaria do Entorno do Distrito Federal, vinculada ao Governo de Goiás, e de representantes da Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros (Anatrip). A pauta principal foi a cobrança da taxa de uso do acostamento no terminal rodoviário.

O secretário de Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, informou que o órgão estuda a aplicação de uma taxa única para os ônibus que utilizam o terminal, atualmente com valor médio de R$ 5,50.

De acordo com o secretário do Entorno, Pábio Mossoró, o diálogo entre os entes é fundamental para chegar a um entendimento. “Esse valor representa menos da metade do que vinha sendo cobrado dos ônibus que vêm do Entorno. Ainda temos desafios pela frente, mas essa sinalização mostra o compromisso das autoridades envolvidas com o tema”, afirmou.

A reportagem do Jornal Opção Entorno também conversou com o secretário de Mobilidade de Águas Lindas, José Olívio Chaves. Ele afirmou que a pasta não foi notificada oficialmente sobre a cobrança da taxa de acostagem. Segundo o secretário, foi informado de que as empresas Taguatur, Global e UTB foram notificadas com débitos superiores a R$ 80 mil.

Procuradas, as empresas Taguatur e UTB informaram que, quando os veículos chegam adiantados ao ponto final da viagem (Rodoviária do Plano Piloto), evitam acessar o terminal e realizam o desembarque dos passageiros em frente ao Museu Nacional, a fim de não arcar com a taxa de acostagem.

Em nota, a Anatrip declarou estar ciente da proposta apresentada pela Semob-DF quanto à padronização das tarifas e que representantes da entidade participaram da reunião com o secretário Zeno Gonçalves. Segundo a associação, as empresas estão avaliando tecnicamente a viabilidade da medida. “Caso haja consenso entre os operadores, a expectativa é de que se chegue a uma solução negociada, que atenda tanto ao interesse público quanto à sustentabilidade da operação.”

O transporte semiurbano que liga os municípios do Entorno ao DF é regulado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pela fiscalização e definição das tarifas. Já a cobrança pelo uso do acostamento na Rodoviária do Plano Piloto é feita pela Semob-DF, que recentemente repassou a gestão do terminal ao consórcio privado Catedral.

Consórcio Interfederativo

O Governo de Goiás segue articulando a criação de um Consórcio Interfederativo, que reunirá a União, o Governo de Goiás e o Governo do Distrito Federal. O objetivo é implementar uma gestão compartilhada do sistema de transporte entre o Entorno e o DF, o que poderá viabilizar, entre outras medidas, a adoção de tarifas mais acessíveis para a população.

O encontro contou com a participação da Secretaria do Entorno do Distrito Federal, vinculada ao Governo de Goiás, e de representantes da Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros (Anatrip). A pauta principal foi a cobrança da taxa de uso do acostamento no terminal rodoviário.

O secretário de Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, informou que o órgão estuda a aplicação de uma taxa única para os ônibus que utilizam o terminal, atualmente com valor médio de R$ 5,50.

De acordo com o secretário do Entorno, Pábio Mossoró, o diálogo entre os entes é fundamental para chegar a um entendimento. “Esse valor representa menos da metade do que vinha sendo cobrado dos ônibus que vêm do Entorno. Ainda temos desafios pela frente, mas essa sinalização mostra o compromisso das autoridades envolvidas com o tema”, afirmou.

A reportagem do Jornal Opção Entorno também conversou com o secretário de Mobilidade de Águas Lindas, José Olívio Chaves. Ele afirmou que a pasta não foi notificada oficialmente sobre a cobrança da taxa de acostagem. Segundo o secretário, foi informado de que as empresas Taguatur, Global e UTB foram notificadas com débitos superiores a R$ 80 mil.

Procuradas, as empresas Taguatur e UTB informaram que, quando os veículos chegam adiantados ao ponto final da viagem (Rodoviária do Plano Piloto), evitam acessar o terminal e realizam o desembarque dos passageiros em frente ao Museu Nacional, no Eixo Monumental, a fim de não arcar com a taxa de acostagem.

Em nota, a Anatrip declarou estar ciente da proposta apresentada pela Semob-DF quanto à padronização das tarifas e que representantes da entidade participaram da reunião com o secretário Zeno Gonçalves. Segundo a associação, as empresas estão avaliando tecnicamente a viabilidade da medida. “Caso haja consenso entre os operadores, a expectativa é de que se chegue a uma solução negociada, que atenda tanto ao interesse público quanto à sustentabilidade da operação.”

O transporte semiurbano que liga os municípios do Entorno ao DF é regulado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pela fiscalização e definição das tarifas. Já a cobrança pelo uso do acostamento na Rodoviária do Plano Piloto é feita pela Semob-DF, que recentemente repassou a gestão do terminal ao consórcio privado Catedral.

Consórcio Interfederativo

O Governo de Goiás segue articulando a criação de um Consórcio Interfederativo, que reunirá a União, o Governo de Goiás e o Governo do Distrito Federal. O objetivo é implementar uma gestão compartilhada do sistema de transporte entre o Entorno e o DF, o que poderá viabilizar, entre outras medidas, a adoção de tarifas mais acessíveis para a população.

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