Mulher grávida de cinco meses e companheiro são mortos em Formosa; Polícia Civil identifica suspeito

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Formosa, identificou o homem apontado como autor do assassinato de um casal no Setor Jardim das Américas, na noite do dia 4 de novembro.

Segundo as investigações, o suspeito é Hernane Paes de Melo, vizinho das vítimas. Ele é casado com a prima do homem morto e morava em frente à residência do casal. As apurações indicam que os dois mantinham uma parceria na construção de casas populares, mas um desentendimento financeiro teria motivado o crime.

A mulher, grávida de cerca de cinco meses, foi morta com um tiro no rosto, à queima-roupa. O companheiro dela também foi atingido no rosto, conseguiu pedir ajuda em uma casa próxima, mas acabou sendo perseguido e morto dentro da residência.

De acordo com o delegado João Rafael, responsável pelo GIH de Formosa, o crime chocou a cidade pela forma como aconteceu. “Um indivíduo invadiu a casa do casal e executou as vítimas a tiros. A mulher, que estava grávida, morreu no local. O marido ainda tentou buscar socorro, mas foi alcançado pelo autor e acabou morto também”, relatou.

O delegado explicou que o trabalho da equipe foi intenso e envolveu análise de provas, oitivas de testemunhas e levantamentos de inteligência. “Após dias de investigação, conseguimos identificar que o autor era o vizinho de frente das vítimas. Eles tinham uma convivência próxima e uma relação comercial voltada à construção de imóveis populares. Um desacerto financeiro entre ambos acabou gerando o crime”, afirmou.

João Rafael destacou ainda que a prisão preventiva do suspeito foi decretada pela Justiça e que ele está foragido. “A Polícia Civil continua as diligências para esclarecer todos os detalhes e a dinâmica do caso. Nossas equipes estiveram novamente na residência das vítimas para coletar novas evidências que possam reforçar o inquérito”, completou.

A imagem e a qualificação do investigado foram divulgadas com autorização judicial, conforme a Lei nº 13.869/2019 e a Portaria nº 547/2021 da Polícia Civil, para auxiliar nas buscas e incentivar que novas testemunhas colaborem com informações que levem à prisão do suspeito.