PL desidrata no Entorno e começa a perder musculatura e afiliados

18 março 2025 às 11h47

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O Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, está sentindo na pele o efeito das mudanças. No Entorno do Distrito Federal, os prefeitos filiados à sigla tendem a debandar para os braços do União Brasil (UB) ou do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). E a migração já começou a ocorrer.
Uma matéria recente publicada no Jornal Opção denunciou que vários gestores municipais goianos estão sendo até mesmo ameaçados por uma liderança do PL para se afastarem de Ronaldo Caiado e de Daniel Vilela. Caso contrário, Bolsonaro poderá gravar um vídeo atacando-os.
Entretanto, ninguém parece estar dando bola para este tipo de pressão e, provavelmente, a grande maioria deve apoiar os futuros candidatos a presidente e governador pelo UB e MDB, respectivamente.
Movimentação no Entorno
No Entorno, por enquanto, o prefeito de Novo Gama, Carlinhos do Mangão, apesar de sempre ter se posicionado como aliado entusiasta de Caiado, se mantém no PL. Porém, dizem por aí, na boca miúda, que sua estada no partido não é duradoura, devendo se filiar ao União para formar a linha de frente na campanha em favor do atual governador. Outro prefeito da sigla na região é Luís Otávio, de Cristalina, que segue sendo uma incógnita quanto a apoios em 2026.
Já em Formosa, a prefeita Simone Ribeiro já resolveu compor as fileiras do União. A mudança repentina de sigla surpreendeu o próprio presidente do PL em Formosa, Adriano Pinheiro, que soltou uma nota de “desabafo” (que mais parece uma nota de repúdio), dizendo ter sido noticiado do fato por meio do plantão da rádio Lance FM.
Segundo ele, o PL abraçou a então candidata quando ninguém na cidade acreditava nessa candidatura. “Como guerreiros, todos os filiados do partido vestiram essa camisa ativamente, com todas as suas energias, para colocar o nome da Simone por todos os cantos da cidade”, diz a nota.
Em outro trecho, Pinheiro dispara: “Comunicamos a todos que o PL de Formosa não apoia essa decisão da prefeita e nem a forma desleal de cooptação praticada pelo governador do estado”. Vem muito chumbo grosso pela frente!
Confira a íntegra da nota:
