PL erra em Luziânia ao ensaiar candidatura de vereador que tem 1,5% das intenções de votos
11 abril 2024 às 16h45
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A expectativa de poder é fator determinante quando se trata de alianças políticas, sobretudo para eleições majoritárias. Em Luziânia não seria diferente. Dito isso, a polarização entre esquerda e direita é outra questão que pode distinguir eleitos de derrotados.
Nestes quesitos, o prefeito Diego Sorgatto (UB) sai na frente de seus adversários na disputa pela reeleição. Com aprovação de 63% e líder em todas as pesquisas de intenção de votos, a expectativa de poder é irrefutável.
Já quanto ao espectro ideológico, Diego Sorgatto foi um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 e inclusive o recebeu em homenagem na qual ele recebeu o título de cidadão luzianiense no final do ano passado.
Diego Sorgatto é filiado ao União Brasil (partido de direita) e conta com o apoio do governador e presidenciável Ronaldo Caiado, presidente estadual do UB.
Apesar de todas essas afinidades políticas e ideológicas, em Luziânia, o PL, partido de Bolsonaro, comete o erro do isolamento. Tentam dizer que Diego Sorgatto não tem afinidade com a direita para justificar o lançamento de uma candidatura que nasce morta.
O PL em Luziânia tenta lançar candidatura de um candidato que aparece com 1,5% das intenções votos, segundo avaliações internas. Trata-se do vereador Waltinho, que se mostra com dificuldades até para tentar a reeleição.
Se errar em 2024, não será a primeira vez do Partido Liberal em Luziânia. Exemplo disso é o fracasso do pecuarista Eládio Carneiro (presidente municipal do partido), que perdeu a grande chance de ocupar uma cadeira no Legislativo e hoje vive o ostracismo político.
Por outro lado, o PL perdeu a oportunidade de ter a maior bancada na Câmara, uma vez que o presidente da Casa, vereador Carlos da Liga, e os vereadores Dr. Denis Meireles, Leozin Roriz e Dioscler Lima, se filiariam ao partido caso a legenda estivesse caminhando com o atual prefeito Diego Sorgatto.