Muitos adolescentes sonham em ser astronautas ou trabalhar com robótica. Mas e se, de verdade, você pudesse construir seu próprio satélite?  Pois é: os avanços da ciência e tecnologia já viabilizam componentes com custo acessível para confecção de pequenos satélites, conhecidos por TubeSats, CanSats ou CubeSats. E quer saber a melhor? Eles podem ser lançados para a órbita! 

Com essa proposta, é promovida a Olimpíada Brasileira de Satélites (Obsat/MCTI) pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, sendo organizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP). 

O objetivo do evento é popularizar e difundir a ciência e tecnologia para os estudantes brasileiros, buscando incentivá-los a se interessarem pela área. A competição dissemina, ainda, o conhecimento espacial, além de oferecer capacitações e promover o ensino/aprendizagem e experiências técnico-científicas em projetos de satélites.

O futuro vem da região do Entorno

Participam da competição alunos de instituições públicas ou privadas dos ensinos Fundamental, Médio, Técnico ou Superior. E foi assim que os alunos do Cepi Professora Izabel Christina de Sousa Ortiz, de Formosa, sob a supervisão do professor de Matemática Arlley Kacyo, se tornaram medalhistas, representando a escola e o Estado de Goiás. “A oportunidade de criar e lançar um satélite é uma experiência única e que, certamente, marcará a vida de todos nós. Além disso, a participação na olimpíada está despertando ainda mais o interesse dos jovens pelas ciências exatas e outras tecnologias”, afirma Arlley. 

Obsat populariza e difunde a ciência e a tecnologia para os estudantes brasileiros

Na opinião de Adriana Mendonça de Oliveira, gestora do CEPI Professora Izabel Christina de Sousa, incentivar e apoiar a participação dos estudantes em olimpíadas voltadas para tecnologia de satélites e astronomia, é uma estratégia pedagógica valiosa. “Essas competições enriquecem a aprendizagem dos alunos e, também, contribuem para o desenvolvimento de habilidades essenciais. Estimular o interesse dos estudantes pela astronomia e pela ciência em geral, torna a aprendizagem mais envolvente e motivadora. Como gestora, eu encorajo a integração desses eventos na nossa rotina diária, por meio dos nossos projetos, com o intuito de promover o crescimento acadêmico dos alunos”, enfatizou a diretora da escola.

Alunos levam “ouro, prata e bronze” para casa

A Obsat é dividida em duas modalidades: teórica e prática. Na teórica, três alunos da unidade escolar conquistaram medalhas de ouro, uma aluna conquistou a medalha de prata e outros três, a de bronze. Na modalidade prática, oito estudantes se classificaram para participar da terceira fase da disputa.

Alunos do Cepi Professora Izabel Christina de Sousa Ortiz, de Formosa, conquistam medalha de Ouro

Segundo o medalhista de ouro da escola de Formosa, Arthur de Almeida Aragão, essa foi uma experiência incrível! Ele também disse que gostou muito de ter participado e que pretende sim, estar presente em outras competições. As premiações e a realização da terceira fase da modalidade prática vão acontecer nos dias 21 e 22 de outubro, na Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia.