Hospital Estadual de Formosa destaca-se no atendimento às gestantes e bebês

Acolhimento e atendimento humanizado são a chave para um parto bem-sucedido e com menos chances de complicações. O Hospital Estadual de Formosa (HEF), unidade do Governo de Goiás gerida pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), virou referência, nesse sentido. No local são realizados, mensalmente, cerca de 120 partos, totalizando mais de mil nascimentos somente este ano. Além disso, o hospital está muito próximo de alcançar a marca de 4 mil partos desde que Goiás assumiu a unidade, em abril de 2020.

Segundo a médica coordenadora do centro obstétrico, Mariana Landim, as gestantes sempre podem contar com a presença de um acompanhante desde a fase de internação até o nascimento da criança. “As gestantes têm poder de escolha sobre posição de parto, medidas de analgesia, garantia de contato imediato com bebê após o nascimento e todos os cuidados com o recém-nascido”, detalha a médica.

Música para relaxar

São disponibilizadas na unidade duas salas de parto e, durante o procedimento, a música é uma das ferramentas para diminuir o estresse e deixar as mães mais tranquilas durante o processo. Outras medidas adotadas são terapias específicas para aliviar o desconforto pélvico e caminhadas na área externa para auxiliar na dilatação.

Após o parto, a mãe é encaminhada a um alojamento junto a outras mães, enquanto uma equipe cuida de oferecer as devidas orientações quanto aos cuidados com o recém-nascido, amamentação e puerpério. Vale destacar, ainda, o projeto Hora do Banho, em que os bebês são acolhidos e relaxam ao som de música.

Mãe de primeira viagem, Renata Frassetto revela que estava bastante apreensiva com o parto, mas logo se sentiu mais segura com o apoio e orientações dos profissionais do HEF. “No início, a minha bebê teve que se alimentar com fórmula, mas a equipe prontamente me auxiliou na pega correta. Fiquei mais tranquila, porque eu recebia informações constantes”, relata.

Árvore da Vida

Outra iniciativa interessante adotada pelo hospital é o projeto Árvore da Vida, em que há um registro simbólico da placenta em forma de pintura, a qual é entregue à mãe como lembrança. Para isso, a placenta passa por um processo de limpeza, é adornada com tintas e, então, utilizada como um carimbo sobre um pedaço de papel. A equipe responsável pela confecção da pintura também escreve mensagens, a fim de que a arte produzida se torne algo ainda mais marcante para a família.

Para o diretor do HEF, Luciano Dutra, o atendimento humanizado é uma medida essencial, para que haja mais empatia e respeito às pacientes. “Acredito que a base desse princípio é reconhecer que cada pessoa é única e merece ser tratada com dignidade e atenção, não importando sua condição de saúde, origem social, gênero, idade ou qualquer outra característica”, ressalta. E completa: “É um passo fundamental para garantir que todos tenham acesso a um atendimento de qualidade e que se sintam valorizados. Isso é o SUS”.