Quem abriu o Registro Nacional de Carteira de Habilitação (Renach) durante a pandemia, pagando a taxa determinada pelo Detran, e ainda não deu andamento às outras etapas para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), deve correr: o prazo termina em 31 de dezembro, segundo informa o Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Entre os 17 municípios goianos com o maior número de processos abertos na época por candidatos que desejavam ter sua CNH, mas não passaram por todas as fases, sete são do Entorno do Distrito Federal. Luziânia está em primeiro lugar na região, com 3.841 processos paralisados, seguido de Valparaíso (3.717), Novo Gama (3.664), Águas Lindas (3.266), Formosa (2.816), Cidade Ocidental (2.113) e Planaltina (1.620).

Não fique no prejuízo

De acordo com a Resolução 789/2020 do Contran, o processo de habilitação, adição ou mudança de categoria é válido por 1 ano, após a abertura do Renach. Porém, por conta da pandemia, houve várias prorrogações a este prazo.

Durante esse período de 12 meses, segundo regulamenta o Contran, o candidato deve fazer exame psicológico, médico, curso teórico, prova teórica, curso prático e prova prática de direção veicular. Se extrapolar o tempo sem a finalização das etapas, a pessoa que ainda quiser a CNH, volta à estaca zero, tendo de abrir outro processo e pagar novas taxas.

Vale lembrar que o custo para obter o documento, somando todas as fases, é de, aproximadamente, R$ 2 mil para categoria B (carro) e R$ 2,8 mil categoria AB (carro e moto). “O cidadão deve ficar atento para evitar prejuízo. Se deixar para dar andamento no processo em cima da hora, pode ser que não consiga concluir”, alerta o presidente do Detran-GO, Delegado Waldir.

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