Um grande número de empréstimos diretos e indiretos solicitados pelo Fundo de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para o desenvolvimento dos setores empresarial e rural do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), foram aprovados no passar de 2023, perfazendo um total R$ 1.174.553.397,81 para empresas e produtores rurais.

Este é o valor mais elevado registrado nos últimos anos, decorrente de encontros que aprovaram um número expressivo de possíveis processos. O objetivo é assegurar o financiamento federal para empresas de Brasília e da Ride, de acordo com Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do DF.

Thales Mendes: “Nosso objetivo é estimular a apresentação de mais projetos”. Foto: Divugação

Do valor total, 33% foram alocados para empreendedores do Distrito Federal, enquanto o saldo restante foi direcionado para empresários e produtores de Goiás. Isso representou um crédito de R$ 792.712.585,94 para os municípios circunvizinhos à capital federal, por meio de 287 cartas-consultas. Os fundos foram designados para setores como transporte rodoviário, comércio varejista, atividade rural, agropecuária, educação, equipamentos de construção civil e equipamentos agrícolas.

Desenvolvimento econômico e social da região

O FCO, estabelecido pela Constituição Federal de 1988, tem como objetivo impulsionar o crescimento econômico e social da região Centro-Oeste. O fundo disponibiliza empréstimos com taxas de juros reduzidas e extensos períodos de reembolso, focando em empresas e produtores rurais que pretendem iniciar, expandir ou modernizar atividades produtivas.

O crédito pode ser solicitado por empresários ou produtores rurais que exerçam suas atividades no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso ou Mato Grosso do Sul. Os financiamentos para o DF e Goiás são aprovados por uma comissão presidida no DF. “Nosso objetivo é estimular a apresentação de mais projetos. Desejamos que novos processos sejam iniciados, para que possamos conceder mais empréstimos”, finaliza Thales Mendes.