Filme brasileiro gravado no Entorno mistura aventura, espiritualidade e cuidado com o meio ambiente

13 junho 2025 às 10h50

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O filme “A Grande Viagem” inicia suas gravações em junho deste ano e promete levar às telas uma história emocionante sobre coragem, educação e preservação ambiental. A produção, que terá cenas filmadas em Brasília, Goiás (Alexânia e Alto Paraíso) e Alagoas, tem lançamento previsto para outubro de 2026.
A trama acompanha Luzia, uma menina de 13 anos que, após uma grande transformação em sua vida, passa a lutar pela proteção do lugar onde mora. Com apoio da escola, ela mobiliza a comunidade e ensina maneiras de cuidar da natureza por meio do empreendedorismo. Segundo o diretor do filme, Zaldo Borges, a proposta é mostrar como a escola e os professores podem inspirar os jovens a fazerem a diferença.
“A grande mensagem do filme é que a vida continua mesmo depois da morte do corpo. Luzia tenta mostrar isso ao irmão, que não acredita em nada espiritual. A história dela lembra um pouco o filme Ghost, em que o amor persiste mesmo após a partida”, explica o diretor.
A protagonista se inspira na professora Letícia para transformar a realidade local. Uma das iniciativas é o reaproveitamento do óleo de cozinha descartado na areia da praia, usado para fabricar sabão que é posteriormente distribuído a mulheres que vendem quitutes na região. A ação se torna exemplo de como é possível cuidar do meio ambiente e, ao mesmo tempo, promover o bem coletivo.
“Luzia se torna uma empreendedora social. Ela mobiliza os moradores, protege os animais e as plantas, e transforma a praia em um lugar melhor. É uma jovem com atitude, que quer deixar um legado onde vive”, afirma Zaldo.
Com um forte componente espiritual, parte do roteiro é baseada em um livro psicografado pelo médium Chico Xavier, o que adiciona à narrativa uma reflexão sobre a vida e o que vem depois dela. O restante do enredo é inspirado nas experiências vividas pelo próprio diretor e por pessoas com quem ele teve contato ao longo da vida.
“Esse filme nasceu de muitas histórias que ouvi e vivi, principalmente quando era garoto na periferia de Recife. Misturamos essas vivências com a obra espiritual para contar algo verdadeiro, que toque o coração das pessoas”, relata.
Além da mensagem poderosa, o longa contará com cenas emocionantes, trilha sonora original e homenagens ao cinema. Zaldo espera que o público se divirta, mas também leve consigo reflexões importantes.
“Esse vai ser um filme que emociona. A gente quer que as pessoas riam, chorem, pensem. É um presente para quem gosta de cinema e acredita que a arte pode transformar. É um filme sobre aprender com o meio ambiente, com os professores e com a vida”, completa.
A produção tem o apoio do Ministério da Cultura e reúne atores e técnicos de diversas regiões do país. O público pode esperar uma obra feita com dedicação, sensibilidade e muitas lições que vão além da tela.