Por Márcio Aguiar *

Ao longo dos anos, a RIDE não apenas consolidou sua posição estratégica como parte vital do Distrito Federal, mas também expandiu suas fronteiras, incorporando municípios de Goiás e Minas Gerais. Nesta análise, vamos examinar a importância dessa expansão, destacando seu impacto econômico, social e urbanístico nas cidades vizinhas.

A criação da RIDE foi uma resposta visionária à necessidade de integrar o desenvolvimento do Distrito Federal com as cidades circundantes. Sua estruturação buscou fomentar sinergias, promovendo crescimento conjunto. Ao longo dos anos, testemunhamos como essa integração fortaleceu a infraestrutura compartilhada, impulsionou o comércio e incentivou a mobilidade populacional, criando uma interdependência benéfica entre o Distrito Federal e suas cidades vizinhas.

A inclusão dos últimos municípios goianos e mineiros na RIDE ampliou sua abrangência geográfica e enriqueceu a diversidade econômica da região. Novos centros urbanos trouxeram consigo potenciais econômicos únicos, diversificando setores como agricultura, indústria e serviços. Essa expansão não apenas fortaleceu a coesão regional, mas também abriu portas para parcerias estratégicas que beneficiaram a todos os envolvidos.

Ao completar 26 anos, é imperativo avaliar a efetividade das políticas públicas implementadas na RIDE. A análise crítica revela que, embora tenha havido avanços notáveis, desafios persistentes permanecem. Questões como infraestrutura, transporte, educação e saúde requerem uma abordagem renovada. Propõe-se a implementação de políticas inclusivas, promovendo o desenvolvimento equitativo em toda a RIDE. A integração de tecnologias e práticas sustentáveis também emerge como um caminho crucial para o futuro.

É inegável que, em 26 anos de existência da RIDE-DF, o progresso alcançado e os desafios superados marcaram uma fase de crescimento dinâmico. A integração de novos municípios não apenas simbolizou esse avanço, mas também destacou a necessidade contínua de adaptação e inovação. Ao projetarmos o futuro, torna-se imperativo que as políticas públicas evoluam, abraçando a sustentabilidade, a equidade e a participação cidadã. Que esses pilares sirvam como guia para moldar uma RIDE vibrante, resiliente e próspera nas próximas décadas.

* Márcio Aguiar – Cientista Político, consultor em comunicação e marketing político.