Iniciada em novembro de 2023, a PDAD-A acaba de finalizar sua segunda fase: a coleta de dados, em que pesquisadores do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) saíram a campo aplicando questionários junto a moradores do Distrito Federal e de 12 municípios do Entorno. O intuito é fazer um panorama da realidade socioeconômica urbana e rural da região.

Foi necessário visitar mais de 58 mil domicílios para conseguir as 25 mil entrevistas em 35 regiões administrativas do DF, cidades adjacentes e comunidades rurais, para obter a amostra sobre a qual os técnicos vão formatar os dados e elaborar relatórios com os resultados.

Segundo o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino, a fase de coleta de informações foi bastante desafiadora, mesmo com os pesquisadores portando crachás com identificação por QR Code. Com o código, o morador abordado conseguia verificar, pela plataforma “Valida Pesquisador”, a legitimidade e o vínculo do agente com o Instituto. “Dependemos da colaboração dos moradores para responderem aos questionários. Agora, vencida essa etapa, começa o trabalho técnico, estatístico e analítico de consistência da base de dados”, explica Clementino. “A partir de agora vem a fase de apuração dos resultados, preparando o material que vai ser disponibilizado para divulgação e acesso aos usuários, em especial, ao GDF”, acrescenta.

Divulgação em novembro

Equipe do IPEDF responsável pela PDAD-A (Foto: Divulgação/ IPEDF)

A PDAD-A reúne a PDAD Rural e a Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (PMAD), antes realizadas separadamente. A ideia é que seja um estudo bianual, com o intuito de auxiliar gestores na elaboração de políticas públicas mais condizentes para o DF e Entorno.

Os resultados estão previstos para divulgação no final de novembro e terão acesso público pelo site do IPEDF. “Nos próximos dois meses, a equipe técnica estará focada na aplicação dos procedimentos necessários para a garantia da consistência e da representatividade dos dados, bem como da elaboração dos relatórios para a divulgação das informações”, frisa a gestora da pesquisa, Francisca Lucena.

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