O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) está realizando a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (PDAD Ampliada), feita a cada dois anos nas áreas urbanas e rurais de 35 Regiões Administrativas do DF e em áreas urbanas de 12 municípios do Entorno, que compõem a chamada Periferia Metropolitana de Brasília (PMB). Os dados visam identificar as principais demandas da população nessas regiões, a fim de definir políticas públicas mais condizentes à realidade dos residentes, melhorando sua qualidade de vida.

A PDAD Ampliada busca reunir, num único levantamento, informações de vários estudos: as Pesquisas Distritais por Amostra de Domicílios urbanos e rurais (PDAD e PDAD Rural), e a Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (PMAD). Iniciado em novembro de 2023, o estudo ampliado já está em fase de conclusão, com previsão de término em junho, e contará com o auxílio, nesta etapa, da Secretaria do Entorno do DF (SEDF-GO). Esta ajuda foi definida durante reunião, esta semana, entre o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino Barros, e a titular da SEDF-GO, Caroline Fleury.

Trabalho em parceria

Caroline Fleury, da SEDF-GO, e Manoel Clementino Barros, do IPEDF: trabalho conjunto (Foto: Divulgação/ SEDF-GO)

Na opinião de Clementino Barros, não é possível fazer uma análise do DF desassociada da realidade do Entorno. “A economia do DF é muito afetada pelo fluxo de pessoas entre as duas localidades, a questão da mobilidade também, tudo é afetado nos dois sentidos. Então, queremos trabalhar em parceria”, ressaltou o diretor-presidente do IPEDF.

Já Caroline Fleury, que disponibilizou a pasta para auxiliar os trabalhos de finalização da PDAD Ampliada, destacou a importância de se ter dados atualizados para a implementação de ações mais direcionadas às particularidades de cada município. “Isso é essencial para o desenvolvimento das políticas públicas de forma eficiente e eficaz, e o resultado irá contribuir muito, para que possamos melhorar o trabalho que o Governo de Goiás já vem desenvolvendo na região”, frisou.

Desafios em campo

A coleta de informações pelas equipes que estão em campo é um processo repleto de desafios, já que há a desconfiança natural da população quanto a “estranhos” que chegam às residências com um questionário em mãos.

Porém, para que não haja dúvidas, Barros explica que todos os pesquisadores estão devidamente uniformizados e identificados. “Eles portam crachás com QR Code para verificação on-line quanto à sua autenticidade”, esclarece.

O site para consulta é: validador.ipe.df.gov.br, no campo “Consulta Pesquisador”. Basta digitar a matrícula e clicar em “Validar”.