A Operação Escritório do Crime chegou à quarta fase nesta semana, com cumprimento de um mandado de busca e apreensão em endereço ligado a um ex-servidor do Judiciário do município de Formosa. O suspeito é investigado, entre outros crimes, por prática de corrupção.

O promotor de Justiça Douglas Chegury, do Ministério Público de Goiás (MPGO), informou que, pelo fato do ex-servidor ser advogado, representantes da seccional da OAB de Formosa acompanharam a operação, que teve auxílio da equipe da Polícia Civil da 13ª Delegacia Regional de Polícia.

Entenda o caso

Em setembro, a Justiça aceitou denúncia oferecida pelo MPGO contra 16 pessoas investigadas na Operação Escritório do Crime, as quais foram acusadas de falsidade ideológica, uso de documento ideologicamente falso, corrupção ativa e passiva, associação criminosa, ameaça, entre outros delitos.

Os principais réus no caso são o empresário D’Artagnan Costamilan e sua companheira Angelita Rosso Giuliani, sócios das empresas Loteadora e Urbanizadora Imperatriz Ltda., Transoja e Transportadora e Prestadora de Serviço Ltda., e Loteadora Nossa Casa Ltda., todas supostamente envolvidas em movimentações de fraudes, com o intuito de se apossar ilegalmente de áreas públicas e privadas de Formosa.

Segundo a denúncia do MPGO, há envolvimento, ainda, de ex-vereadores do município. São eles Wenner Patrick de Souza, Almiro Francisco Gomes e Jurandir Humberto Alves de Oliveira.