De acordo com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob), até agora, mil veículos da frota já estão utilizando o novo sistema e a previsão é de que até 1º de julho todos os coletivos já estejam habilitados. A medida visa ampliar as opções de pagamento, oferecer mais comodidade aos usuários e, principalmente, modernizar o Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal (STPC-DF), representando um passo definitivo para a sua otimização e eficiência.

A Semob destacou ainda que, em 2023, o pagamento de passagens com dinheiro em espécie ainda representava um montante significativo de R$ 278,5 milhões, equivalente a 31% do total de acessos. Segundo o titular da secretaria, Zeno José Andrade Gonçalves, o fim do pagamento das tarifas em dinheiro será gradativo e conforme a adesão dos usuários. “A previsão é que, até o final do ano, o dinheiro em espécie não esteja mais em circulação nos coletivos”, enfatizou.

Projeto de lei tramita na Alego

Já no estado de Goiás, a Comissão de Serviços e Obras da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) aprovou, em segunda fase, o projeto de lei que autoriza pagamentos do transporte público via Pix. De autoria do deputado Wilde Cambão (PSD), o PL 2343/22 pretende justamente obrigar as operadoras do serviço de transporte público a disponibilizarem meios de pagamentos instantâneos autorizados pelo Banco Central do Brasil, como o Pix, que poderá ser feito por meio do aparelho celular.

O deputado Wilde Cambão é o autor do projeto de lei que autoriza pagamentos do transporte público via Pix em Goiás

Segundo a proposta, deverá ser oferecido ao usuário um QR Code, pelo qual será possível pagar imediatamente a tarifa. O preço da passagem corresponderá ao valor vigente pago em dinheiro ou com bilhete eletrônico. O parlamentar e autor do PL enfatizou, em defesa do projeto, que a tecnologia é uma ferramenta eficaz e necessária para auxiliar nos afazeres do cotidiano.

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