De acordo com informações fornecidas pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a jovem foi assassinada no galpão onde o suspeito, Izaquiel Pereira da Silva, residia e trabalhava. Após cometer o crime, Izaquiel tentou suicídio em uma passarela no Cruzeiro Novo, porém foi detido pelos policiais militares do 7º Batalhão por volta das 11 horas da manhã desta segunda-feira, dia 16.

O homicida confessou ter tentado se matar após agredir Keila no SIA, trecho 10. A vítima, cujo óbito foi constatado após tentativas de reanimação pelo Corpo de Bombeiros, apresentava sinais de asfixia. Keila tinha 37 anos e residia em Valparaíso de Goiás.

Izaquiel recebeu atendimento médico no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) e o flagrante registrado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).

Assassinadas por parceiros

O relatório intitulado “Feminicídios em 2023: Estimativas Globais de Feminicídios por Parceiro Íntimo ou Membro da Família” revela um cenário alarmante e triste sobre a violência de gênero no mundo. As estatísticas evidenciam que, na Europa e nas Américas, houve uma proporção significativa de mulheres assassinadas no ambiente doméstico — 64% na Europa e 58% nas Américas — vítimas de parceiros íntimos.

No Distrito Federal, em 2023, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o feminicídio foi o crime que mais cresceu. Em comparação com 2022, as mortes de mulheres por questões relacionadas ao gênero dobraram, com um aumento de 100%, em relação ao ano anterior. Agora, em 2024, a 23ª vítima de feminicídio do DF também foi morta por um parceiro íntimo.

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