Ainda neste primeiro semestre, estudantes a partir de 10 anos de idade, da rede pública estadual de ensino do Entorno do Distrito Federal, terão acesso à cultura de outros países, por meio de visitas a embaixadas. A ação é fruto de um acordo entre a Secretaria de Estado do Entorno (SEDF-GO) e a Secretaria de Relações Internacionais do Distrito Federal (Serinter), que desenvolve o Programa Embaixada de Portas Abertas (Pepa).

Durante o Pepa, os alunos vão conhecer aspectos da história, geografia, costumes, culinária e economia de diversos países. “Trata-se de uma experiência única, que leva o estudante para outra cultura”, avalia a internacionalista da SEDF-GO, Ana Beatriz Sousa, acrescentando que a embaixada não é só uma representação de um país, mas funciona no Brasil como uma parte do território estrangeiro.

Para a secretária do Entorno, Caroline Fleury, a intenção é ampliar, cada vez mais, os horizontes dos estudantes do Entorno. “Para isso, não podemos falar em fronteiras nem de Goiás com o DF, nem de Goiás com outros países”, afirma a titular da SEDF-GO.

Novas oportunidades

O secretário de Relações Internacionais do DF, Paco Britto, lembra que Brasília é uma das cidades que abriga o maior número de embaixadas do mundo. “Então, o Pepa é, muitas vezes, a única oportunidade que esse estudante terá de fazer essa ‘viagem’ para outro país, já que ele adentra no território da embaixada, conhece de perto todos os costumes daquele país e ainda aprende sobre o trabalho diplomático”, detalha, acrescentando que a parceria com a Secretaria do Entorno vai possibilitar que estudantes que não sejam do DF tenham acesso a uma rica experiência.

Ele destaca que também ficou definida, durante a reunião entre a Serinter e a SEFDF-GO, a parceria com a Feira #NoEntornoTem, cuja segunda edição deve ocorrer em junho. “Assim como aconteceu no ano passado, vamos fazer o convite aos embaixadores e ao corpo diplomático de Brasília, para que participem e conheçam as oportunidades existentes no Entorno do DF, que são muitas”, reconhece.

E finaliza: “O meu papel como secretário, além de fazer a parte diplomática com os países e fortalecer a cultura entre eles e o DF, também passa pela área comercial. Assim como é o papel do próprio embaixador. Então, sei das oportunidades que a feira pode oferecer justamente nessa área. São muitos produtos que são demonstrados e que podem ganhar o mundo através desse olhar dos embaixadores”.