Em entrevista ao Jornal Opção Entorno, o prefeito Cristiomário Medeiros (PP), de Planaltina de Goiás, explica que a nova passarela pênsil atravessa o Rio Maranhão, permitindo uma travessia mais segura a várias famílias que vivem na área rural e precisam se deslocar de um município ao outro. “Antes, as comunidades locais lançavam mão de uma estrutura improvisada, um bondinho, que trazia muitos riscos, principalmente às crianças”, relata.

O transporte até então utilizado para atravessar o rio era feito em madeira e sustentado por cabos de aço, recebendo o apelido pejorativo de “bondinho da morte”, por conta de acidentes já registrados.

Demanda antiga

Prefeitos dos dois municípios, outras autoridades e moradores prestigiaram a inauguração da obra (Foto: Divulgação)

No evento de inauguração da passarela, estiveram presentes, além de Cristiomário, o prefeito de Padre Bernardo, Joseleide Lázaro (UB), vereadores, secretários municipais e alguns moradores da região.

Em suas redes sociais, Joseleide ressaltou que a obra era esperada há duas décadas pela população dos dois municípios. “Era uma demanda muito antiga e tivemos a oportunidade de resolver já nesse primeiro mandato”, comemorou. “Cerca de 10 estudantes de Planaltina vão poder utilizar essa passarela para vir estudar na nossa escola da Matinha com mais trafegabilidade e segurança”.

De acordo com o gestor de Padre Bernardo, a construção começou no início de 2024. “Quando solicitamos a parceria com a Prefeitura de Planaltina, fomos prontamente bem recepcionados e agora chegamos ao fim, entregando uma obra de qualidade”, destacou.

Antes da passarela ficar pronta, as famílias recorriam a um bondinho de madeira improvisado (Foto: Divulgação)

Cristiomário, por sua vez, acrescentou que R$ 800 mil é um valor capaz de onerar bastante qualquer prefeitura, daí a importância da ação conjunta. “É uma satisfação para a gente ver que essa obra, de fato, vai atender as pessoas que mais precisam”, frisou.

A passarela pênsil tem cerca de 70 metros de vão livre, ancorada em cabos de aço, tabuleiro em madeira, proteção nas laterais e estrutura de concreto armado, segundo esclareceu o engenheiro Rodrigo Cintra, da Secretaria de Obras de Padre Bernardo. “É uma construção que vai ficar para a história”, enfatizou.

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