Muito embora tenha sido condenada a 32 anos de prisão pela morte do pai, José Guilherme Villela, da mãe, Maria Villela (32 anos), e da doméstica que trabalhava na casa de seus pais, Francisca Nascimento Silva (23 anos), contabilizando um total de 61 anos e 3 meses, a arquiteta permanece em liberdade e vive em um bairro de alta classe na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Os outros envolvidos no caso da 113 Sul, Paulo Cardoso Santana, Leonardo Campos Alves e Francisco Mairlon estão presos, com penas de 62 anos, 60 e 55 anos, respectivamente.

Nesta terça-feira (11), o STJ julgará o pedido de prisão de Adriana, condenada em 2019 pelo Tribunal do Júri de Brasília como mandante do triplo homicídio. O MPDFT contesta as alegações da defesa de Adriana e defende a validade da condenação.

Já a defesa da ré alega parcialidade e falso testemunho de uma jurada. Conduzida pelo renomado advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a defesa da arquiteta busca anular o júri de 2019. O STJ julgará hoje esse recurso.

Sequência do julgamento do STJ

No julgamento no STJ, o Ministério Público se manifestará primeiro, seguido pela defesa. Após o voto do relator, os demais ministros votarão, podendo concordar ou divergir.

Após o julgamento do recurso da defesa, analisa-se o pedido de prisão de Adriana, contestado pela defesa com pedido de tutela provisória ao STJ para suspender a execução da pena, em face dos pedidos de prisão imediata do MPDFT e MPF.

Leia também:

Justiça para pobres x Justiça para ricos