O pedido de condenação compõe as investigações da Operação Drácon, que teve início em 2016 e investigava a possibilidade de propinas na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF)

Segundo o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a operação investiga os ex-deputados distritais Celina Leão (PP), Cristiano Araújo, Júlio César e Bispo Renato, acusados pelo crime de corrupção passiva. A primeira fase da Operação Drácon aconteceu em 23 de agosto de 2016, quando o Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão de investigação do MPDFT, em parceria com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), cumpriu 14 mandados de busca e apreensão e oito mandados de condução coercitiva.

Os promotores de Justiça afirmam na ação que os acusados “liberaram verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes e influíram para a sua aplicação irregular; causaram dano moral ao DF e a toda a comunidade local, ensejando lesão ao patrimônio público; violaram os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições a que estavam vinculados; e praticaram ato visando fim proibido em lei”.

Ainda, de acordo com as investigações, em dezembro de 2015 os réus solicitaram propina ao presidente da Associação Brasiliense de Construtores (Abrasco) como contrapartida à destinação, por meio de emenda parlamentar, de recurso para empresas responsáveis por obras de manutenção das escolas públicas do Distrito Federal.

Em nota, segundo o G1, a defesa de Celina Leão informou que “está tranquila” em relação à inocência da vice-governadora, e que o processo “tem vários vícios e defeitos que serão apresentados”.

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