A edição de abril de 2024 do “Agro em Dados” foi oficialmente apresentada em edição especial pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), durante o Tecnoshow Comigo, a maior feira de agronegócios do Centro-Oeste, que reúne anualmente os principais players do setor no município de Rio Verde.

O informativo mensal abrange os indicadores dos principais institutos de pesquisa e bases de dados do agronegócio brasileiro, com foco no Estado de Goiás

A edição de abril de 2024 do “Agro em Dados” foi apresentada pela Seapa durante o Tecnoshow

Segundo a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área plantada com sorgo em Goiás, na safra 2023/24, deve alcançar 428,2 mil hectares, um crescimento de 11,3% em relação à anterior. Já no contexto municipal, Rio Verde segue como o principal produtor do cereal e o município de Cristalina está em terceiro lugar.

Dados positivos das últimas safras

O sorgo é originário do continente africano, sendo o granífero o mais predominante no Brasil. Pelo ciclo versátil e tolerância ao estresse hídrico, torna-se uma opção viável para a segunda safra, especialmente em substituição à soja. Geralmente, o grão é destinado à alimentação animal, uma vez que apresenta vantagens econômicas em relação ao milho.

Pedro Leonardo Rezende diz que o cultivo do sorgo tem sido impulsionado por apresentar menor custo de produção. Foto: Seapa

Nas últimas 10 safras, houve um aumento de 107% da área plantada e de 100% no volume de cereal produzido no estado. Já na safra atual, a estimativa é que sejam produzidas 1,4 milhão de toneladas de sorgo em Goiás, número que representa 30,4% do total brasileiro e coloca o estado em 1º lugar no ranking nacional, tanto de produção, quanto de exportação.

Segundo o titular da Seapa, o secretário Pedro Leonardo Rezende, o cultivo do sorgo tem sido impulsionado pelo fato de apresentar menor custo de produção em relação ao milho, além de representar uma boa alternativa na produtividade de grãos em condições de baixa disponibilidade de água. “A versatilidade e tolerância ao estresse hídrico o tornam uma opção viável para a segunda safra, especialmente em sucessão à soja”, completa.