A inclusão de pessoas surdas é uma pauta importante, que muitas vezes passa despercebida em municípios pequenos. No Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão (Lei no 13.146/2015) garante uma série de direitos para pessoas com deficiência, incluindo o acesso à educação e à comunicação por meio de intérpretes de Libras.

Acompanhado pelos intérpretes Marina Pires e Antônio Valdevino, a iniciativa foi um passo importante na promoção da inclusão social para pessoas surdas em Santo António do Descoberto. Durante a visita à residência de Iraneide Pereira e Greyce Kelly, ambas relataram as dificuldades que as pessoas com deficiência enfrentam, especialmente no que diz respeito à educação. Uma das principais reivindicações feitas durante o encontro foi a necessidade de ter intérpretes de Libras nas escolas, o que, segundo as moradoras, é essencial para o avanço educacional de muitos estudantes surdos.

Marina Pires, uma das intérpretes que participou da reunião, enfatizou a importância de ações para a comunidade surda local: “Estamos aqui para garantir a acessibilidade. A falta de intérpretes em instituições de ensino foi uma das questões mais urgentes levantadas e isso demanda atenção”, disse.

Compromisso com a inclusão

Para Iago Enrique, a inclusão é uma missão, uma responsabilidade. “A inclusão não pode ser apenas uma promessa, é algo que devemos trazer definitivamente para a nossa rotina. Esse encontro reforça o meu compromisso de fazer com que as necessidades de todos sejam ouvidas e respeitadas”, destacou o candidato. Ele complementou: “Para que essa ação seja efetiva e constante, medidas de longo prazo são necessárias, como a formação e contratação de intérpretes para as escolas e repartições públicas”.

Leia também:

Municípios do Entorno recebem verbas para custear ações de assistência social

No Entorno, candidatos fazem campanha por maior inclusão a pessoas com deficiência