Rogemberg simulou uma nomeação ao cargo comissionado de chefe de gabinete com documentos solicitados de uma pessoa a pretexto de realizar um cadastro junto ao INSS, conforme relato da promotora de Justiça Tânia D’Able Rocha de Torres Bandeira. 

Segundo o MPGO, o suposto servidor não morava no município e foi abordado por um assessor de gabinete do então vereador, que, de posse de seus documentos, simulou uma nomeação ao cargo comissionado.

Foram emitidos pagamentos de salários para o assessor “fantasma” entre os meses de fevereiro a junho de 2009, com remuneração bruta mensal de R$ 3 mil reais, contudo, os valores eram destinados ao vereador. O crime é configurando como improbidade, uma vez que resulta em enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário.

O ex-vereador terá que ressarcir aos cofres públicos R$ 15 mil reais devidamente reajustados. O crime do colarinho branco refere-se ao crime não-violento, porém, financeiramente motivado, cometido por profissionais de negócios e do governo e abarcam: corrupção, sonegação, fraude, suborno, estelionato, tráfico de influência, entre outras ações ilegais. 

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