De acordo com a PCDF, entre os investigados estão: o diretor vice-presidente do Iges, Valério Gondim Reginaldo Falcão; o diretor de administração, Antônio Carlos Garcia Martins Chaves; Waldenes Barbosa da Silva e a empresa Salutar Alimentação e Serviços LTDA., que é a beneficiária do contrato.

Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao núcleo empresarial da empresa responsável pelos serviços e a servidores do Iges-DF, além da própria sede do Instituto e do Hospital de Base.

Durante as diligências policiais foram recolhidos para investigação documentos, telefones e outros objetos. A operação contou com policiais do Departamento de Combate à Corrupção da PCDF, Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, além de agentes dos Estados de Goiás e Amapá.

Histórico de corrupção

Iniciada em abril de 2023, a operação policial já identificou várias deficiências na prestação do serviço, com falhas graves e indícios de favorecimento indevido à empresa contratada, que recebeu aumento nos valores repassados e cujo contrato de R$ 300 milhões ainda foi renovado pelo Iges até julho de 2025.

Os servidores do Iges e empresas envolvidas no caso poderão ser responsabilizados por uma série de crimes, incluindo corrupção passiva e ativa, participação em organização criminosa e lavagem de capitais. A gravidade das infrações reflete não apenas a violação das normas legais, mas também o comprometimento da integridade nas instituições públicas e privadas. A quem interessa tantos contratos milionários?