Ministro Márcio Macêdo conhece projeto do IFG Formosa que emprega mais de 60 bolsistas

17 abril 2025 às 14h04

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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Costa Macêdo, esteve no Campus Formosa do Instituto Federal de Goiás (IFG) para conhecer o Laboratório de Juventude (LabJuv), projeto que integra ações da Secretaria Nacional da Juventude (SNJ).
Acompanhado do diretor de Políticas Públicas Transversais de Juventudes da SNJ, Nilson Florentino Júnior, e por autoridades do IFG e vereadores do município, o representante do governo federal visitou o laboratório onde são desenvolvidos os sistemas ID Jovem e Sinajuve, voltados ao atendimento e inclusão de jovens de baixa renda. Ele também pôde conferir a obra do Restaurante Estudantil e o Teatro Guaiá.
O ID Jovem é um programa do governo federal que garante o direito à meia-entrada em eventos culturais, esportivos e artísticos para pessoas com baixo poder aquisitivo, além de facilitar o acesso ao transporte interestadual gratuito ou com desconto. Já o Sinajuve (Sistema Nacional de Juventude) tem como objetivo articular ações entre União, estados, municípios e sociedade civil para a promoção de políticas públicas voltadas à juventude, em uma perspectiva intersetorial e descentralizada.

Grupo diversificado
Em entrevista ao Jornal Opção Entorno, a coordenadora do LabJuv, professora Uyara Ferreira Silva, explicou que o projeto é cadastrado como uma pesquisa institucional do IFG e conta hoje com cerca de 60 bolsistas, a maioria estudantes do próprio campus, dos cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Ciências Sociais. “Se não fosse por esse projeto, muitos desses jovens estariam em subempregos. Agora, eles têm a oportunidade de atuar nas áreas em que se formam, com carga horária digna e bolsa compatível com um salário mínimo, livre de impostos”, afirmou.
De acordo com Uyara, os bolsistas trabalham junto à juventude em situação de vulnerabilidade social por meio do canal de atendimento do programa ID Jovem. Além disso, desenvolvem soluções tecnológicas com foco em acessibilidade e inclusão. “Estamos reformulando a linguagem do ID Jovem, implementando recursos como interpretação em Libras e melhorias para pessoas cegas. Também estamos construindo o Sinajuve, sistema voltado para gestores estaduais e municipais”, detalhou a coordenadora.
A professora ainda ressaltou que o grupo de bolsistas é bastante diversificado, formado majoritariamente por moradores de Formosa (GO) e Planaltina (DF), incluindo estudantes negros, periféricos, LGBTQIA+ e usuários do próprio ID Jovem. “Mesmo sem poder oficializar esse recorte no edital, reconhecemos essas trajetórias nas entrevistas. O LabJuv é também um espaço de inclusão e valorização dessas juventudes”, concluiu.
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