Natural de Fortaleza (CE), o corretor de imóveis é acusado de planejar ataques terroristas em Brasília. Durante a abordagem, Lucas estava armado com uma faca e confessou às autoridades que pretendia realizar um atentado utilizando “táticas militares”.

Nas redes sociais, o suspeito fez diversas ameaças explícitas, que agora servem como evidências no caso. Em uma das postagens, ele escreveu: “Eu vou fazer essa parada sozinho. Aumentem a segurança de Brasília em 100x, 200x, 300x, 400x”.

Em outra mensagem, Lucas deu detalhes de seus planos, demonstrando obsessão pela execução do ataque: “Você arriscaria sua vida para cumprir com sua palavra? Dei a minha palavra a uma garota. E disse a ela que eu iria cumprir lá. Depois, dei minha palavra para uma série de pessoas. Eu só finalizo essa missão: concluída. Nem que me custe a vida!”

Demonstrando um comportamento perturbador, ele também escreveu: “Agora eu vou abrir. Cirurgicamente! Eu vou mostrar a você como eu consigo tirar meu dedo de forma cirúrgica, sem derramar muito sangue, e colocá-lo de volta. Eu deixo você fazer isso. Vou amar ver isso… hahaha. Traga a sua máscara de palhaço e o tigrinho com o contato!”.

Além disso, Lucas indicou estar preparado para resistir a qualquer tentativa de captura: “Não há como me parar. O que está para acontecer vai além do que vocês conseguem imaginar”.

O suspeito fez várias ameaças em suas redes sociais (Foto: Reprodução)

Ameaças e atentados em Brasília

O caso de Lucas é o mais recente em uma série de incidentes que têm gerado alerta na capital federal, evidenciando um cenário de crescente preocupação com ameaças à segurança pública.

Em abril, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados para investigar um pacote suspeito no estacionamento do Aeroporto Internacional de Brasília. Apesar de o scanner não ter identificado explosivos, a polícia optou pela detonação preventiva do objeto.

Em agosto, a Rodoviária Interestadual foi palco de uma operação policial devido à suspeita de uma bomba. A bagagem de origem desconhecida encontrada no local continha apenas roupas, mas o terminal precisou ser evacuado até que as autoridades concluíssem a investigação.

Em novembro, um caso mais grave ocorreu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Francisco Wanderley Luiz cometeu suicídio em um atentado envolvendo fogos de artifício, causando grande comoção.

Já em dezembro, Fabrizio Domingos estacionou um carro em frente ao Quartel do Comando Geral da PMDF e afirmou que portava bombas, com o objetivo de atacar sedes dos comandos da Polícia Militar e da Polícia Federal. O fato mobilizou as forças de segurança, para evitar que o atentado se consumasse. Porém, quando abordado, a investigação concluiu que nem ele e nem o veículo que dirigia continha explosivos.

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